Nunca será vergonha: 28 de junho, dia internacional do orgulho LGBTQIA+

 28 DE JUNHO DE 2021 POR EDUARDO ARAGÃO

Olá, meus queridos. Espero que estejam todos bem e confiantes que vamos sair em breve dessa Pandemia. Vamos falar mais um pouco sobre a comunidade LGBTQIA+? “Simbora”.

Em um outro momento, falei sobre o dia internacional do combate a homofobia, mas agora não vamos falar sobre nada negativo, pois nunca iremos ter vergonha desse fato como uma patologia, hoje é dia de sentir mais orgulho do que ontem e lutar ainda mais pelos nossos amanhã, do que já lutamos hoje.

No dia 17 de maio 1990, a OMS retirou o homossexualismo da lista de CLASSIFICAÇÃO E ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS COM A SAÚDE (CID), mas no dia 28 de junho de 1969 ocorreu a ascensão do “pride day”, após a série de manifestações realizadas pela comunidade em combate as opressões policiais e de grupos homofóbicos que ocorriam no bar Stonewall inn nos EUA.

A comunidade LGBTQIA+ por meio de toda à luta e resistência, expandiu bastante, acolhendo todos, todas e “todes”; excluir nunca foi e nunca será intenção dos integrantes da nossa comunidade, por esse mesmo motivo que integramos os QUEER, INTERSEXUAIS e ASSEXUAIS, que até então não se sentiam encaixados nas demais definições, o que de certa forma não seria motivo excludente da aceitação que temos para com estes, pois o rótulo nunca será uma justificativa para a negação do amor, respeito, empatia e solidariedade.

No dia 28 de julho, não sentimos orgulho por ir contra todas as definições impostas de maneira antiquada pelos conservadores e religiosos que matam e oprimem os nossos, sentimos orgulho porque mesmo no meio de tanto caos, guerras e sangue derramado, ainda conseguimos amar e distribuir amor para todos aqueles que precisam, ainda sim conquistamos nosso espaço – qual conquistaremos ainda mais – e direitos, que nos são garantidos legalmente, e no Brasil, Constitucionalmente.

É notório que a luta é árdua e não vai ser fácil conseguir no mínimo uma posição de equidade estável, sem preocupação com o zelo por nossa própria vida ou sentir mais uma vez a dor, pela perda de um dos nossos. Mas ainda sim iremos resistir, iremos combater todo foco de preconceito e homofobia, iremos continuar amando, iremos proteger os nossos, porque todos, todas e “todes” merecem respeito e devem se orgulhar por ser quem são, sem medo ou julgamento.

Ninguém solta a mão de ninguém e o orgulho também deve resistir.